Sobre Moda


Uma das mais fortes tendências da moda é a expressão da consciência ecológica, social e comunitário através de sociedades com fins lucrativos de design de moda, que mais recentemente se mudaram de luxo de algodão orgânico T-shirt e calças de cordão hippie-ish à alta moda. Existe agora uma vasta gama de empresas que oferecem mercadorias bem desenhado, de arte única, reciclados e redesenhado vestuário, tecidos orgânicos e sustentáveis ​​e produção de vestuário, a uma série de cooperativas e apoio da comunidade indígena colmatar o fosso entre artesanato tradicional e da alta moda .

Este livro mostra a gama de empresas que fazem a diferença na área do design sustentável na moda, explodindo o mito de que o design sustentável é um design ruim, ou melhor projeto básico, destacando o conjunto de empresas produtoras de vestuário desejável e bem desenhados e acessórios com a consciência. Não demonstra a gama de produtos disponíveis ao redor do globo, mas explica as histórias por trás deles e das comunidades que apóiam, assim como mostrar como e onde fazer a diferença.

Para mais informações sobre o livro eo assunto, por favor visite Sass Brown, site de moda dedicada eco: www.ecofashiontalk.com

Fonte: www.laurenceking.com 


Além da Estrutura

A indústria da moda é cheia de truques. Ás vezes eles são imperceptíveis, mas fazem toda a diferença no produto final. É o caso das Entretelas, responsáveis por conceder melhor acabamento nas peças do vestuário. Considerada um aviamento, as entretelas estruturam as roupas, proporcionando maior conforto, durabilidade e por que não dizer: beleza estética. 
A multinacional inglesa Coats Corrente produz diferentes tipos desse " mágico " artigo de costura. O supervisor de vendas industriais, Domingos Rodrigo, explica a diferença entre elas. Existem as entretelas de falso tecido, tecido plano e as de malha.
O crescimento das entretelas no mercado só tende a aumentar, apesar de parecer algo simples, a entretela da um toque especial na roupa.
Fonte: Revista Costura Perfeita
www.coatscorrente.com.br

Gostaria de salientar que aqui no Atelier nós utilizamos de entretelas especiais, o custo dela é um pouco mais alto, mas garante a qualidade e elegância das peças.


Por Giuseppe Tropi Somma

Procuram-se Costureiras. Elas sumiram!

As confecções formais, aquelas de heroicos empresários que decidiram desafiar a nova realidade global e continuar a produzir um produto nacional e gerar centenas ou milhares de empregos, estão com um sério problema: falta de costureiras. A costura, que sempre foi a mais apelativa das profissões, de repente não encontra adeptos. O porquê dessa nova situação ninguém sabe explicar. De fato, as causas dessa situação podem ser diversas.
Vamos enumerar algumas:

1 - Atualmente a juventude tem mais acesso à educação e, uma vez de posse de um diploma, a pessoa não quer optar pela profissão de costureira, que, para ela, soa como apelação de quem não estudou para fazer coisa melhor. Falso preconceito porque, na realidade, para muitas mães, verdadeiras heroínas do lar, foi o único meio de fazer filhos doutores.

2 - Outra causa que desestimula a profissão é que o ordenado de uma costureira não evoluiu tanto quanto o de outras profissões, pelo simples fato de que os produtos nacionais sofrem a desproporcional concorrência dos produtos chineses, o que obriga o fabricante a reprimir ao máximo seus custos.

3 - Em algumas regiões do Brasil, a mão de obra da confecção sofre uma concorrência desigual com o famigerado Bolsa Família. Exatamente. É uma profissão que tem sua origem nas classes mais necessitadas, onde famílias beneficiadas por esse sistema, para não perder o benefício, preferem trabalhar em casa, na informalidade, desprezando qualquer oferta de emprego formal. Diante dessa nova realidade e da forte pressão das cada vez mais exigentes leis trabalhistas, que, paradoxalmente, tratam o gerador de empregos como bandido, o êxodo das confecções da produção própria para a produção terceirizada foi maciço, e continua sendo. Frente a uma situação nova e inesperada, o confeccionista não teve alternativa a não ser agir segundo o velho ditado: "Quando não puder com o inimigo, alie-se a ele". Na falta de costureiras, como último recurso, muitas vezes ele é obrigado a terceirizar seus serviços para algumas famílias que trabalham na própria casa e na informalidade. Isso é crime? Crime é assistir a uma desmedida invasão de roupas chinesas enquanto milhões de brasileiros não encontram emprego.
O problema da falta de costureiras é real e será cada vez maior. A costureira será coisa rara, mas a costura não acabará. Se de um lado será impossível ter uma produção formal com as tradicionais confecções, de outro a costura continuará sendo a atividade apelativa para os menos favorecidos enfrentarem o alto índice de desemprego. E, por incrível que pareça, será a ausência do mesmo fator que acabou com os empregos formais - a alta carga tributária - que, na produção informal, abrirá caminho para enfrentar o concorrido mercado dos importados. Nossos governantes assistem a tudo isso inertes e com vista grossa, porque sabem que no fundo os culpados são eles próprios. Depois de vermos o desaparecimento de todas as grandes confecções, resta-nos uma pergunta: será que não é isso mesmo que os governantes querem?

* Reprodução liberada *
Giuseppe Tropi Somma é empresário e presidente da Abramaco.

 COSTURAR É ARTE


Conheça o dia a dia do trabalho da costureira e saiba por que
ele é importante para as confecções

A arte de costurar é antiga. Segundo dados do site Wikipedia, foram encontradas agulhas primitivas feitas com ossos e marfim, datadas de mais de 30 mil anos. Há anos foi descoberta a cidade de Çatal Hüyük e junto foi revelado que ela abrigou a primeira civilização que se preocupou com roupas por motivos estéticos, valorizando a costura. Antes se acreditava que os sumérios e os egípcios tivessem sido os primeiros a terem esse tipo de preocupação.
Ao longo dos anos, a profissão foi se desenvolvendo e apesar das dificuldades que vem enfrentando nos últimos tempos, a costureira continua sendo e sempre será peça-chave para o setor confeccionista e não é a toa que Lela Barbosa Torre, sócia da marca de moda infantil Chicletaria diz que elas são a alma do negócio. "Queremos roupas que vistam bem e tenham acabamento impecável. Nossas costureiras não são só profissionais, são pessoas qualificadas que fazem parte da história da marca, haja vista que temos costureiras que estão conosco desde o nosso início, há 30 anos!", conta.
Para Pedro Eduardo Fortes, diretor executivo do Sindivestuário (Sindicato da Indústria do Vestuário de São Paulo), a costureira é fundamental para qualquer confecção, pois sem ela não é gerado o produto. Mas como nem tudo é flores, essa profissão que é bem vista na cadeia produtiva e que leva consigo boa parte da responsabilidade sobre a qualidade do produto, não está sendo seguida pelas novas gerações. "As principais dificuldades para a contratação de costureiras é a falta de profissionais no mercado, pois a cada ano menos profissionais se voltam ao setor, procurando atividades menos desgastantes. Na confecção o trabalho é constante, intermitente, que exige qualidade, produtividade, e se outro setor oferece condições financeiras iguais, a costureira prefere mudar de ramo. Formamos profissionais, principalmente no SENAI, mas não é suficiente para atender a demanda das industrias", explica Fortes.

Qualificação profissional
Escolas em todo o país investem em cursos voltados para a área de costura, buscando o aperfeiçoamento da profissão. Um dos exemplos é a Escola de Moda Sigbol Fashion, que oferece os cursos de Piloteira e de Costura e Acabamento em vários níveis. "De um modo geral, em todos os cursos da área de Modelagem e Costura, o aluno aprende a costurar peças de acordo com o objetivo do curso. Buscamos fazer com que o aluno entenda o processo de fabricação da peça do vestuário do princípio ao fim, além de se familiarizar com os aparelhos e acessórios de máquinas, que possam facilitar e agilizar a produção, proporcionando qualidade na costura", conta Aluízio Freitas, diretor da escola.
Aluízio acredita que quanto melhor qualificado o profissional, maior a possibilidade de obter uma vaga na hora da contratação. "É importante que a costureira, além de saber costurar, conheça também tecidos, máquinas e seus respectivos acessórios, montagem das peças, e até mesmo a modelagem, pois isso certamente fará a diferença numa trajetória profissional".
O SENAI de Santa Catarina também oferece cursos profissionalizantes voltados para quem tem interesse em ingressar na profissão ou se atualizar. Evelina Bauler, diretora adjunta do SENAI em Blumenau, acredita que a principal dificuldade das costureiras é com o passar dos anos, já que as profissionais estão se aposentando e os jovens que estão iniciando suas profissões não querem mais ser costureiros ou costureiras, ou seja, para eles é mais importante dizer que são secretárias ou balconistas, do que serem costureiros.
Santa Catarina conta com 6.415 confecções de artigos de vestuário e acessórios e 49.250 operadores de máquinas para costura de vestuário, segundo fontes do MTE - RAIS 2008. Diante deste cenário, a proposta do SENAI no estado é oferecer condições de competitividade ao setor industrial e de empregabilidade aos trabalhadores. "Se há demanda por determinado profissional, como é o caso das costureiras, nós realizamos os cursos. É um benefício para empresas e trabalhadores", diz Bauler.
O Sindvest Maringá também se preocupa com a formação de suas costureiras e realiza mensalmente cursos, palestras e treinamentos, visando o crescimento das indústrias e a profissionalização do setor na região. "Contamos com uma parceria com o SENAI de Maringá e com a Prefeitura para a qualificação gratuita de mão de obra", enfatiza Carlos Roberto Pechek.

O que dizem as peças-chave das confecções?
Geralmente trabalhar com costura surge de uma necessidade financeira ou até mesmo por puro hobby. Um grande exemplo é a costureira Maria Edna Leite Machado, que trabalha com costura há 20 anos e há 4 possui sua própria oficina. "Sempre tive vontade de aprender a costurar e ficava curiosa quando via os outros costurando. Eu adoro costurar e quero me aperfeiçoar mais, por isso estou fazendo um curso de Corte e Modelagem na Sigbol, aos sábados". O dia a dia de trabalho de Maria Edna é sempre corrido. "Retiramos nas confecções do Brás com quem trabalhamos os tecidos já cortados, e quando as peças ficam prontas, entregamos para eles. A oficina funciona das 7h00 às 17h00, mas eu sempre fico um pouco mais, até finalizar o serviço do dia. Além de costurar, ainda cuido de casa e das crianças". Apesar da correria, a costureira não esquece da qualidade. "As confecções buscam numa costureira perfeição nas peças, a costura não pode ser malfeita e o local de trabalho tem que estar sempre limpo".
Maria de Fátima Araújo Barroso, costureira e gerente da confecção Yinveja, trabalha como costureira há 30 anos. "Não foi uma escolha, na verdade comecei como ajudante numa empresa de costura e no segundo dia de trabalho o proprietário me passou para a função de costureira e aí fui aprendendo aos poucos". Fátima, que não gosta muito de costurar, diz que fica satisfeita quando vê o resultado de seu trabalho. "Tem dias que trabalho muito e outros que são mais calmos. Trabalho de segunda a sexta-feira e costuro o dia todo, pois a roupa já vem cortada. Quando passo o dia todo costurando, à noite ainda sonho que estou trabalhando e no outro dia já acordo cansada".

 fonte: Revista Costura Perfeita
Por Renata Martonelli


P.s: Pelo visto a situação com as costureiras não esta feia só para o segmento de roupas sob-medida ehehe, no artigo a cima conferimos alguns depoimentos de costureiras de confecções, que é um ramo semelhante ao nosso aqui no Atelier, em breve estarei postando o depoimento e história do Atelier.